quarta-feira, 23 de março de 2011

Divagações sobre paixão.

Neste ultimo domingo (20/03/11), eu sai para me encontrar com uma garota. nada demais a principio, porém eu já tinha ficado com ela, e sinceramente, esse encontro seria talvez minha melhor chance de sexo. Mas uma coisa que fiquei pensando hoje foi, como eu me portei, indo para o encontro. Na ida eu sentia uma grande ansiedade, misturada com apreensão, um pouco de medo, ois sentia um frio na barriga, suor frio, respiração ofegante e coração batendo forte. Essa sensação é algo que muitos descreveriam como, paixão. Pura e simples paixão. Mas ai tem um caso que me perturba. Eu não sinto nada por ela. Pois toda vez que me apaixono por uma garota, uma forma de demonstrar e saber que o que sinto é paixão, é o meu ciúmes. Pois sou uma  pessoa muito ciumenta, que beira esse ciúmes a possessividade; eu sou assim por natureza, e com ela não sinto nem uma ponta disso, eu sinto na verdade uma forte atração sexual, e um pouco de afeição, mas nada que chegue perto de uma paixão que já senti. Enfim, eu fui e ela não apareceu, fiquei esperando por mais de 2 horas, e depois fui embora. Nessa segunda-feira, eu pensei muito nela, e na terça-feira eu senti vontade de abraça-la e uma forte carência, e toda vez que penso nela eu fico apreensivo e quando ela aparece no "msn" meu coração bate forte. Até ai seria normal, se não fosse o fato de eu não sentir ciúmes, isso é algo que me intriga, pois não é paixão que sinto por ela, pois no máximo como já disse, é uma forte atração sexual. Sendo sincero, já estou há um tempo sem sexo, e isso me leva a pensar uma coisa:


- Por ela ser minha melhor chance de conseguir sexo, em relação aos meus outros casos, e como estou há um tempo sem isso, talvez, essa seja a forma que meu inconsciente achou para eu continuar investindo.Não há outra explicação para isso. Eu não estou apaixonado por ela, mas sinto os sintomas da paixão, e se o que eu propus for verdade, então meu inconsciente induziu essas sensações, se ele induziu isso quer dizer que eu agora, sabendo dessa indução posso saber se é ou não paixão, isto resolveria metade de meus problemas afetivos. Além do mais, se isso aconteceu comigo, pode acontecer com outros, ou até mesmo a paixão nada mais seja que nosso inconsciente, induzindo-nos sensações, para que possamos satisfazer nossos desejos, não só sexuais, mas desejos do ego, ou seja a paixão nada mais seria que uma ilusão, criada a partir de nosso inconsciente, para satisfazer os desejos do ego, isso incluiria o sexo entre outras coisas, como vaidade pessoal. Mas ai surge a questão: "E o amor como ele fica nessa historia?". O caso é, que ele não fica. O amor não interfere nisso, e o amor pode nascer de uma paixão, pois como uma amizade, ele poderia crescer das coisas em comum do casal, e com isso, ficar forte através do tempo, mas tendo como principio, uma paixão que satisfaça os desejos do ego. Pensarei mais nisso, e tentarei por a prova essa tese, se eu estiver certo, consegui a chave que muitos procuravam responder. Agradeço a garota "malvada" pois graças a ela que eu pude ter esse lampejo de pensamento. Muito obrigado garota "malvada".




Ultimas conclusões:




-Isso não quer dizer que eu me apaixone por qualquer uma que me de "mole", pois como disse, eu tenho que sentir ciúmes para sentir paixão. O objetivo desse post, é mostrar uma tese minha, que propõem que talvez o que sintamos, nada mais passe do que uma indução criada pelo nosso inconsciente, para satisfazer nossos desejos sexuais e nosso ego, como por exemplo, tem garotas que se apaixonam verdadeiramente por pessoas que só usam roupa de marca, ou que sejam bonitos no padrão atual de moda, ou seja isso também mexe com o nosso "status" e ataca direto na soberba. E aquilo que proponho tem um fundo lógico, já que o grande psicanalista Siegmund Freud, em todo seu trabalho destacou a importância do poder do inconsciente em nossa vida, e sobre a influência sexual que é gerada. Enfim, essa é minha tese.


PS: Minha mania de perseguição ainda continua, isso é ruim, e estou cada vez mais, misantropo.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Mania de Perseguição.

Sinto medo de sair na rua. Toda vez que eu saio, eu tento o máximo evitar multidões, não gosto de ficar em lugares assim, e se eu ficar, fico sempre na parte mais afastada. Os lugares que frequentava bastante eu abandonei. Se volto para lá, fico extremamente incomodado, como se algo ruim fosse acontecer, e não é só isso, eu toda vez que saio e vejo um grupo de pesssoas na rua eu faço de tudo para evitar que tenham contato visual comigo. Sempre ando sem fazer barulho na rua, e tento ser o mais discreto possivel. Eu tenho um visual clássico de Rocker, com barba e cabelo grande, usando sempre roupa preta, e sempre eu pintava o cabelo. Porém, há uns 5 meses atrás, eu não tinha fobia social, eu pintava de varios tons diferentes, variando a cor de preto a rosa, nunca me importei com a opinião alheia, sempre fui muito individualista, e não só individualista como ciumento. Não sei o que acontece comigo, eu já tive muitas brigas e eu realmente odeio brigar, e tento o máximo que puder ficar longe do povo que sei que irá caçar confusão. Se eu puder dar a volta em uma rua para evitar encrenca eu farei isso, pois querer passar no meio, de um grupo que obviamente esta ali para brigar, para mim não é sinal de coragem mas sim de estupidez extrema, um ato de coragem é você fazer algo mesmo com medo para defender o que você ama, mas querer sair provando que é corajoso, fazendo isso através de brigas é algo muito imbecil, quem faz isso não passa de um troglodita escroto. Enfim, Esses dias eu estava no metrô em pé, e olhando para a janela, dentro do túnel, eu sempre reparo nas pessoas ao redor de forma discreta, e eu percebi então que uma mulher no banco atrás de mim, e ela falava com a outra e tive a impressão de que ela ria de mim, e não só isso eu tive a impressão que, todos ao meu redor riam também, eu estava de fone de ouvido mas via seus sorrisos e parecia que riam de mim. Como já disse, eu não me importo com quem pensa de mim, pois a vida é minha, porém toda vez que eu saio de casa, eu tenho uma sensação incomoda muito forte, além de querer evitar as pessoas eu sinto muita raiva misturada com medo, eu fico atiçado, e fico com medo de que alguma coisa ruim aconteça (não tenho idéia do que poderia acontecer) e fico com raiva de coisas como, pegar o metrô lotado, não sei bem explicar mas sempre fico com uma ânsia e dependendo do dia eu tenho horriveis dores de cabeça, eu detesto me "socializar". Além disso telefonar para mim é um estorvo imenso, por exemplo telefonar para marcar uma consulta no médico ou até para pedir uma pizza. Não tenho a miníma idéia do que acontece nem do porquê disso tudo, eu gostaria de respostas, há uns poucos meses não era assim, mas agora é. Eu desde criança nunca gostei de lugares públicos, eu sempre matava aula e ia para biblioteca, porque não tinha ninguém e também porque eu sempre amei ler. Nunca gostei de grupos grandes, mas não me incomodava de sair com meus amigos, porém hoje eu não saio com mais de 4 pessoas, geralmente são 2 ou 1. Eu quando saio na rua, eu me sinto perseguido por tudo e todos, não por causa do meu jeito, mas sinto como se algo ruim fosse acontecer comigo. Toda vez que saio de casa sinto como se algo ruim fosse acontecer, não importa se o lugar é vazio ou não, na verdade como o mal só acontece por causa das pessoas, eu tento me manter o mais afastado para que não aconteça nada comigo.Bem isso é o que tem acontecido comigo esses ultimos tempos...