quinta-feira, 9 de julho de 2015

O Nascimento do Amor... Mais uma vez...

O que escrever? O que escrever? Eu não encontro mais palavras para tal... Andando pela rua dos dias que voam, com uma olhar perdido para o céu carmesim antes do por do Sol... Quando percebi, sua imagem se repetia nas nuvens avermelhadas, e por trás das cortinas escuras de minhas pálpebras. Há quanto tempo eu não sentia isso? Paixão, esse respirar pesado e quente que preenche meu corpo... Tudo aquilo que tu faz e diz é tão brilhante que acaba me cegando... Serei eu tragado por essa Luz? Por sua Luz? Sinceramente não me importaria... Estive muito tempo na escuridão... Chorando... Chorar é o que sobrava dentro da escuridão asfixiante, até eu receber uma lufada vindo da Terra dos Ventos Divinos... Me pergunto o motivo de querer lhe contar tudo isso. Existem inúmeras razões para eu não lhe contar o que sinto; e talvez sejam justamente por essas razões que devo contar.  Essa cidade desbotada me oprimia, por mais que o céu de dia estivesse azul, uma fina e longa camada de cinza chumbo, como um manto cai sobre São Paulo. Isso me dava asco. Mas não mais... As emoções que haviam perdido a cor da vida voltaram a brilhar... Amarelo, vermelho, e púrpura...

Eu quero dizer-lhe algo do fundo de meu coração
Estou um pouco perdido, mas eu ainda vou estar na hora certa
Eu amo você com todo o coração
Se você percebeu, vamos começar a correr
Pois a razão de você ter nascido é para brilhar
Assim, o mundo ainda não vai desmoronar
O esforço acabou, agora é hora de acordar
Essas lágrimas, essas dores, vamos abraçá-las
Assim, chega de regras e barreiras inúteis
Pelo seu futuro, essa energia que você está sentindo agora
Não se esqueça dela

Eu estarei contigo, até quando você permitir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário